Oi Pessoal!
Que saudades…
…como está sendo difícil essa distância!!
Mas…
Vamos que vamos, a aula hoje está show!
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APENAS UM TEXTO PARA LEITURA!!!!
A vinda da família real portuguesa para o Brasil ocorreu em 29 de novembro de 1807 e a comitiva aportou em Salvador (BA), em 22 de janeiro de 1808.
O refúgio no Brasil foi uma manobra do príncipe regente, D. João, para garantir que Portugal continuasse independente quando foi ameaçado de invasão por Napoleão Bonaparte.
Para garantir o êxito da transferência, o reino de Portugal teve apoio da Inglaterra, que também auxiliou na expulsão das tropas napoleônicas.
Por que a Família Real veio para o Brasil?
Em 1806, Napoleão Bonaparte decretou o bloqueio continental determinando que os países europeus fechassem os portos para os navios da Inglaterra.
Enquanto isso, Bonaparte negociou secretamente o Tratado de Fontainebleau (1807) com os espanhóis que permitiria os franceses atravessar a Espanha para invadir Portugal. Em troca, o reino espanhol poderia se apoderar de um pedaço do território português.
Portugal não aderiu ao BLOQUEIO CONTINENTAL devido à longa aliança política e comercial com os ingleses e, por este motivo, Napoleão ordenou a invasão do território português, ocorrida em novembro de 1807.
Antes disso, em 22 de outubro de 1807, o príncipe regente D. João e o rei da Inglaterra Jorge III (1738-1820) assinaram uma convenção secreta que transferia a sede monárquica de Portugal para o Brasil.
Neste mesmo documento, ficava estabelecido que as tropas britânicas se instalariam na lha da Madeira temporariamente. Por sua parte, o governo português comprometeu-se em assinar um tratado comercial com a Inglaterra após fixar-se no Brasil.
O príncipe regente, DOM JOÃO determinou que toda a família real seria transferida para o Brasil. Também viajariam os ministros e empregados, totalizando 15,7 mil pessoas que representavam 2% da população portuguesa.
Atualmente, estes números estão sendo revistos, pois muitos historiadores consideram a cifra exagerada.
Embarque da Família Real
Foram necessários oito naus, três fragatas, três brigues e duas escunas para o transporte. Outros 4 navios da esquadra britânica acompanhavam a corte.
Além das pessoas foram embarcados no dia 29 de novembro de 1807, móveis, documentos, dinheiro, obras de arte e a real biblioteca. Aos que ficaram, lhes foi aconselhado receber de maneira pacífica os invasores para evitar derramamento de sangue.
O general Junot (1771-1813), comandante da invasão, ficou em Lisboa até agosto de 1808 quando foi derrotado pelos ingleses. A partir daí, Portugal era governado pelo Conselho de Regência integrados por fidalgos do reino.
A viagem ocorreu em condições insalubres e durou 54 dias até Salvador (BA), onde desembarcou no dia 22 de janeiro de 1808. Na capital baiana foram recebidos com festas e ali permaneceram por mais de um mês.
No período em que esteve na Bahia, o Príncipe Regente assinou o Tratado de Abertura dos Portos às Nações Amigas e criou a Escola de Cirurgia da Bahia.
No dia 26 de fevereiro, a corte partiu para o Rio de Janeiro, que seria declarada capital do Império.
A chegada no Rio de Janeiro ocorreu em 8 de março de 1808. Havia poucos alojamentos disponíveis para acomodar a comitiva palaciana e muitas residências foram solicitadas para recebê-los.Quartéis e conventos também foram usados para acomodar a corte.
As casas que eram escolhidas pelos nobres recebiam em sua fachada a inscrição P.R., que significava "Príncipe Regente" e indicava a saída dos moradores para disponibilizar o imóvel.
No entanto, a população interpretou a sigla, ironicamente, como "Ponha-se na Rua".
Consequências da vinda da Família Real
A transferência da Família Real e sua comitiva contribuiu para significativas mudanças no Brasil e no Rio de Janeiro.
Com a abertura dos portos, todas as nações amigas de Portugal puderam comercializar com o Brasil. Num primeiro momento, isto significava o comércio com a Inglaterra.
Por sua vez, o Rio de Janeiro se tornou a capital do reino de Portugal e foram realizados melhoramentos e levantados novos edifícios públicos na cidade.
O mesmo ocorreu com o mobiliário e a moda. Com a abertura dos portos, o comércio foi diversificado, passando a oferecer serviços como o de cabeleireiros, chapeleiros, modistas.
D. João também abriu a Imprensa Régia, de onde surgiu a Gazeta do Rio de Janeiro. Foram criadas instituições como:
- Real Academia Militar (1810),
- Jardim Botânico (1808),
- Real Fábrica de Pólvora (1808),
- Banco do Brasil (1808),
- Laboratório Químico-Prático (1812).
Vida cultural
A arte, contudo, está entre os setores que mais recebeu impacto da transferência da corte. A Real Biblioteca de Portugal foi transferida integralmente de Lisboa para o Rio de Janeiro, em 1810.
O acervo inicial, de 60 mil volumes, era composto por livros, mapas, manuscritos, estampas e medalhas e foi a origem da atual Biblioteca Nacional.
Para o entretenimento dos integrantes da corte, foi fundado, em 1813, o Real Teatro São João, onde atualmente se encontra o Teatro João Caetano.
Na música, o compositor português Marcos Portugal e o brasileiro padre José Maurício, escreveram na época, as mais belas melodias das Américas.
Com o fim das GUERRAS NAPOLEÔNICAS , vários artistas franceses se viram sem trabalho e recorrem a Dom João para seguir suas carreiras. Tem início, assim, a chamada Missão Francesa que possibilitou a abertura da Escola Real de Artes Ciências e Oficios.
A fim de estreitar os laços comerciais e políticos com os ingleses, Dom João assina, em 1810, o Tratado de Aliança e Amizade, de Comércio e Navegação com o Reino Unido.
Este Tratado estabelecia:
- vantagens comerciais. O imposto de importação de produtos ingleses seria de 15%, ou seja, os produtos portugueses, 16%, e os demais países, 24%.
- O compromisso do fim do tráfico negreiro em vistas da abolição da escravidão;
- o direito da extraterritorialidade. Isto permitia aos súditos ingleses que cometesse crimes em domínios portugueses serem processados por magistrados ingleses, segundo a lei inglesa;
- a permissão para construir cemitérios e templos protestantes;
- a segurança de que a Inquisição não seria implantada no Brasil e, desta maneira, os protestantes não seriam incomodados.
Independência do Brasil
A principal consequência da vinda da família real para o Brasil foi a aceleração do processo de independência do país.
Em 1815, com fim das guerras napoleônicas, o Brasil foi declarado parte do Reino Unido de Portugal e Algarves, deixando de ser uma colônia.
Isso foi necessário, pois os dirigentes europeus reunidos no Congresso de Viena não reconheciam a autoridade de Dom João numa simples possessão ultramarina.
A permanência da família real foi decisiva para manter a unificação territorial do Brasil, pois reuniu parte da elite e da população em torno à figura do soberano.
As medidas político-administrativas de Dom João fizeram com que a Inglaterra acentuasse o interesse no comércio com o Brasil. Essa condição fica clara com a abertura dos portos às nações amigas.
O processo fez com que Portugal perdesse o monopólio sobre o comércio com o Brasil e a elite agrária passa a sonhar com a Independência. Em contrapartida, o Brasil passa a ser para a Inglaterra um promissor mercado consumidor e fornecedor.
Quando D. João VI precisou retornar a Portugal, por cauSA DA REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO, o filho Dom Pedro, aproxima-se da elite agrária. Esta estava preocupada com a possibilidade de recolonização e as guerras em curso na América Espanhola.
A Independência do Brasil é declarada no dia 7 de setembro de 1822 por Dom Pedro I que se torna o primeiro imperador do Brasil.
Independente, o país promulga a primeiRA CONSTITUIÇÃO DE 1824 que mantém o regime monárquico, a escravidão e reconhece a religião católica como oficial.
ESCOLA MUNICIPAL HERMANN GNEIMER
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSORA: DA GUIA MELO
OBS; LEIAM COM ATENÇÃO O TEXTO QUE SE SEGUE, PORQUE ESSE
ASSUNTO SERÁ REVISADO PARA
ENCERRARMOS O ANO LETIVO DE 2020.
REFORMA PROTESTANTE
O que foi?
A Reforma Protestante foi uma das inúmeras
reformas cristãs que aconteceram após a Idade Média, quando o povo começou a
questionar o que era imposto pela Igreja Católica – que tomava
atitudes consideradas insatisfatórias e que fugiam dos seus princípios
iniciais, fazendo-a entrar em grande contradição.
Essa reforma foi iniciada no começo do século XVI
por Martinho Lutero, que publicou suas 95 teses em 31 de outubro de 1517.
Ele protestou em frente à igreja do Castelo de Wittenberg, contra diversos
pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, como:
A Igreja Católica, inicialmente, condenava o acúmulo de
capitais, mas ela mesmo fazia isso, juntando altas somas de dinheiro
(geralmente dos fiéis) e possuindo terras.
Começaram a vender indulgências pregando que qualquer cristão
poderia (e deveria) comprar o perdão para os seus pecados. Lutero discordou
publicamente dessa prática realizada pelo Papa Leão X.
A Igreja Católica possuía muito poder político, o que
naquela época não deveria acontecer (estavam em fase de transição do sistema
feudal para monarquias nacionais).
A Pré-Reforma
Foi um período anterior à Reforma Protestante, que espalhou
as bases ideológicas que Martinho Lutero tanto defenderia. Pedro Valdo era um
comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo em 1174 e com o tempo,
passou a pregá-lo para o povo sem sequer possuir o cargo de sacerdote. Também
renunciou suas atividades e os bens, que repartiu entre os pobres. A
denominação cristã criada por Valdo e seus seguidores possuía o nome de
Valdenses. Eles reuniam-se em casas de famílias e grutas, clandestinamente.
Foi durante o século XIV, com John Wycliffe, que o debate e
questionamentos sobre a Igreja Católica começaram, quando suas contradições
foram ficando mais claras. Ele defendia que o poder político deveria ficar
apenas nas mãos do rei, pedia para o retorno da Igreja Católica à primitiva
pobreza dos tempos evangelistas e que a igreja deveria limitar seu poder apenas
às questões espirituais.
A Reforma Protestante
A Alemanha e a França destacaram-se quando se tratava da
Reforma Protestante:
Na Alemanha: Iniciou-se com o monge alemão Martinho
Lutero, que teve suas 95 teses espalhadas pela Europa em menos de um mês. Foi
processado por heresia notória pela Igreja Católica, excomungado e exilado por
um ano. Mas já era tarde, a população começava a apoiar Lutero e até alguns
padres e freiras entraram nessa rebelião ideológica a favor dele. Alguns
conflitos armados aconteceram, em resposta às questões sociais. Martinho Lutero
chegou a ser convocado para desmentir suas teses, mas no lugar disso, ele
continuou defendendo-as e pedindo por uma reforma.
Na França: Com o inicialmente humanista João
Calvino e ex-integrante do Clero, a França começou sua reforma no ano de
1534. Ele era visto como um representante importante do movimento protestante e
logo atraiu muitos banqueiros e burgueses para o “calvinismo”. Mesmo após a sua
morte, em 1564, ele permanece como uma figura central da história da Suíça
(local para qual fugiu depois de perseguições na França).
Em resposta a Reforma Protestante, a Igreja Católica iniciou
a contra-reforma, tentando frear os protestantes. O principal
acontecimento dessa medida desesperada da igreja foi o massacre de São
Bartolomeu, que vitimou cerca de 100 000 protestantes na França. E após toda
essa luta pela reforma, o Protestantismo conseguiu tornar-se um dos principais
ramos do cristianismo.
ESCOLA MUNICIPAL HERMANN GMEINER
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSORA: DA GUIA MELO
ALUNO(A)______________________________________8º ________ DATA:_______OBS: COPIAR AS PERGUNTAS E RESPOSTAS NO CADERNO, EM SEGUIDA, ENVIAR PARA O WHATSAP987587176 OU EMAIL DAGUIAMELLO2010@HOTMAIL.COM ; ENVIAR ATÉ DIA 05 DE OUTUBRO.
AS RESPOSTAS PODEM SER ENCONTRADAS NO LIVRO DE HISTÓRIA, NO
CAPÍTULO SOBRE A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL E AINDA PODE USAR OUTROS MEIOS DE PESQUISA
PARA RESPONDER , COMO A INTERNET E OS CONHECIMENTOS QUE VOCÊ JÁ POSSUI DESSE
ASSUNTO OU ATÉ OUTROS LIVROS QUE ESTEJA AO SEU ALCANCE.
Em 22 de janeiro de 1808, a frota que trazia a Corte de
Portugal ao Brasil aportou em Salvador. Assim, entre os anos de 1808 e 1821, o
Brasil tornou-se a sede político-administrativa do Império Luso. A vinda da
Família Real para o Brasil relaciona-se às Guerras Napoleônicas e ao Bloqueio
Continental decretado por Napoleão Bonaparte. A esse respeito, responda:
a) O que foi o
Bloqueio Continental?
b) O que foi a
“abertura dos portos às nações amigas” decretada por D. João na chegada ao
Brasil?
ESCOLA MUNICIPAL HERMANN GMEINER
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSORA: DA GUIA MELO
ALUNO(A) ______________________________________ 8 º ________
DATA:
OBS: COPIAR AS PERGUNTAS E RESPOSTAS NO CADERNO, EM SEGUIDA,
ENVIAR PARA O WHATSAP 987587176 OU EMAIL DAGUIAMELLO2010@HOTMAIL.COM ;
ENVIAR ATÉ DIA 05 DE OUTUBRO.
AS RESPOSTAS PODEM SER ENCONTRADAS NO LIVRO DE HISTÓRIA, NO
CAPÍTULO SOBRE AS REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA E A CHEGADA DA FAMÍLIA REAL E
A EMANCIPAÇÃO DO BRASIL, E AINDA PODE
USAR OUTROS MEIOS DE PESQUISA PARA RESPONDER , COMO A INTERNET E OS
CONHECIMENTOS QUE VOCÊ JÁ POSSUI DESSE ASSUNTO OU ATÉ OUTROS LIVROS QUE ESTEJA
AO SEU ALCANCE.
Atividade de História - 8º Ano
1 Quem foi Joaquim José da Silva Xavier?
2 Em que se inspiravam e o defendiam os conjurados?
3 Qual a principal diferença entre a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana?
4 Qual fator foi fundamental para a vinda da família real portuguesa para o
Brasil?
5 Explique como funcionava o Tratado de Comércio com a Inglaterra.
6 Que mudanças ocorreram no Rio de Janeiro com a vinda da família real
portuguesa?
7 O que influenciou para que ocorresse a Revolução Pernambucana? O que
aconteceu
com seus principais líderes?
8 Que fatos provocaram a Revolução do Porto?
9 O que significou para o Brasil a elevação para Reino Unido a Portugal e
Algarves?
10 Explique porque a independência do Brasil foi liderada pelas elites.
11 Por que os portugueses exigiam a volta de D. Pedro para Portugal?
12 Quais os dois principais grupos políticos haviam no Brasil na época da
independência?
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